A Era do Autismo: A anomalia entre os Amish
O artigo é uma tradução do texto de Daniel “Dan” J. Olmsted, de Falls Church, Virgínia, ex-chefe do escritório de Washington da United Press International
Por Dan Olmsted
Parte 1 de 2.
Onde estão os autistas Amish? Aqui no Condado de Lancaster, coração da região de Pennsylvania Dutch, deveria haver mais de 100 pessoas com algum tipo de transtorno do espectro autista.
Eu vim aqui para encontrá-los, mas até agora minha missão falhou, e os pouquíssimos que identifiquei levantam algumas questões muito interessantes sobre algumas visões amplamente aceitas sobre o autismo.
O consenso científico predominante diz que o autismo é um transtorno genético complexo, que tem existido por milênios com uma prevalência aproximadamente constante. Essa prevalência é agora considerada como 1 em cada 166 crianças nascidas nos Estados Unidos.
Aplicando esse modelo ao Condado de Lancaster, deveria haver 130 Amish, entre homens, mulheres e crianças, com Transtorno do Espectro Autista. Bem mais de 100, em termos gerais.
Tipicamente, metade deles teria variantes mais leves, como o Transtorno de Asperger ou o Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação - PDD-NOS (sigla em inglês). Então vamos excluir esses casos do nosso cálculo, mesmo que “leve” seja um termo relativo quando se trata de autismo.